top of page
  • Foto do escritorRodrigo Lancia

Você é o que você acredita?



Não! Você não é o que você acredita.

Você é muito além disto. Você também não é o que você come, o que bebe, o que sente e nem o que fala.


Estes ditos populares são apenas para simplificar algo que é muito mais complexo. Algo que é muito maior do que a gente mesmo.

O ser humano não é simples de se explicar. Tudo o que fazemos, tudo o que consumimos, assistimos, lemos, falamos tem sim impacto na nossa vida, mas não nos define.


Hoje em dia eu vejo muitas, mas muitas pessoas falando sobre crenças limitantes, sobre prisão do passado, enfim, sobre diversas coisas, tentando nomear e indicar o que devemos fazer, como devemos nos sentir, como se fosse super simples.


Quantas vezes nós ouvimos: "sai dessa tristeza", "tente ficar feliz", "sai dessa...". Entre outras vezes ouvimos uma simpatia que está disfarçada de empatia e com certeza isto também não vai te auxiliar. A empatia aproxima, a simpatia, quando aplicada errada, pode até doer mais.


Agora voltando para o assunto principal, quando trabalhamos com as crenças, na verdade estamos trabalhando com históricos. Nós temos crenças que foram construídas desde que nascemos, temos também algumas que vem de nossos antepassados, e temos também as que nos foram ensinadas.


Crenças, assim como os sentimentos, são estados. Ou seja, uma hora você está, outra hora você não está. Isto significa que somos seres que tem a habilidade de se transformar, mudar.

Você pode mudar suas crenças assim como o vento muda de direção. Suas crenças não são fixas, não estão escritas em pedras dentro de você.


Em um mundo onde a inteligência emocional e energética não são discutidas amplamente, nós vivemos em uma eterna busca de reconhecimento. Tentamos nos reconhecer em alguém que está passando pelo mesmo que estamos passando. Tentamos nos reconhecer em celebridades, em líderes, em coisas, justamente por não saber quem somos.


A névoa que vive em nossos olhos não é fora, é dentro. Somos ensinados a analisar e julgar tudo o que acontece do lado de fora e ao mesmo tempo guardar estas informações (muitas vezes sem análise) dentro do nosso interior. Vamos criando paredes em nosso interior, que para ficar de pé são amassadas e cimentadas, mas cheias de interpretações que muitas vezes não valem nada.


Neste momento, quando tentamos voltar nossos olhos para dentro, para ver além da névoa que escondem nosso eu verdadeiro, vemos apenas muros. Muros de crenças que nos fazem impedir de ver quem realmente somos. Quando nos deparamos com este muro, nos deparamos com a ansiedade... Com o medo de não encontrar nada além deste muro, com o receio de não conseguir derrubar o muro que nós mesmos construimos dentro da gente.


Por isso o auto conhecimento dói. Porque sabemos que uma hora ou outra teremos que derrubar estes muros para enxergar nossa essência verdadeira. Teremos que enfrentar tudo o que construímos para nos localizar novamente e não tem GPS para isto.


Nossa verdadeira essência está em algum lugar dentro desses muros. Ela é próspera, iluminada e forte. Ela está lá, aguardando nosso reencontro. Aguardando pacientemente nossa reconexão. Nos sentiremos fortes, renovados e felizes e assim, finalmente entenderemos o que realmente somos.


Nós somos muito, mas muito além das nossas crenças, dos nossos medos, das nossas angústias e ansiedades.


Nós somos seres de LUZ!


Lembre-se: Nós somos limitados apenas pelo nosso conhecimento.

Busque!


Gratidão por estar aqui comigo.

Gratidão

Gratidão

Gratidão.


Assim é!

7 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Solidão

Post: Blog2_Post
bottom of page